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Um bom Vinho Espanhol precisa ter em sua origem uma uva de selecionada com qualidade superior, uma vez que os vinhos espanhóis fazem parte do melhor que a Espanha tem para oferecer em todo o mundo. Como são ps vinhos espanhóis? Qual o preço de um Vinho Espanhol de boa qualidade?

 

Veja abaixo uma carta de bons vinhos Espanhóis:


Desde a idade média que o vinho espanhol tem uma enorme importância para a cultura e vida do povo espanhol. Os vinhos espanhóis estão entre os mais apreciados e conhecidos do mundo. O Vinho Espanhol têm características próprias, uma vez que a Espanha é o país com a maior extensão de plantio de uvas de todo o mundo, sendo responsável por aproximadamente 15% do total mundial.

 

A Espanha é o terceiro país em produção de vinhos ficando atrás somente de outros dois países europeus que também produz grandes vinhos, a Itália e a França. Como pode um alimento, além de sua riqueza orgânica, ser tão significativo e simbólico? Beber uma taça de vinho espanhol na Espanha significa riqueza, encontros, força, alegria, comemoração e muito mais.

 


COMO ESCOLHER OS MELHORES VINHOS ESPANHÓIS DA ATUALIDADE?


 

 

Conheça e saiba fazer a melhor de um bom Vinho Espanhol. A melhor escolha dos vinhos espanhóis é fundamental para o bom apreciador de um vinho nobre, produzido pelos mais renomados produtores. A Espanha é um país muito extenso, com muitas regiões vitivinícolas. E por ser um país muito grande, a Espanha tem o solo e o clima diferente em cada uma dessas regiões espanholas, tornando o Vinho Espanhol diferente em cada regional, com características próprias, peculiares.


A Espanha é um país maravilhoso e suas uvas e castas tipicamente espanholas, acaba por produzir um Vinho Espanhol de excelente qualidade. Embora a maior quantidade de vinhedos plantados seja de cepas brancas, dentre as principais: Verdejo, Albariño, Xarel-lo e Viura, não se pode negar que a fama dos vinhos espanhóis está ligada às uvas tintas genuinamente espanholas, como Tempranillo, Garnacha, Monastrell, Cariñena, Graciano, Mencía e Mazuelo.

Mas também se produzem muitos rótulos a partir das internacionais Cabernet Sauvignon, Merlot, Sauvignon Blanc e Chardonnay.

De todas as uvas, a Tempranillo é a mais típicamente espanhola pois é extensivamente plantada no norte e centro do país. Tem a casca mais grossa e unm baixo nível de acidez.

O controle de qualidade dos vinhos espanhóis
A Espanha é o único país do mundo que só vende seus vinhos quando estão absolutamente prontos para o consumo.


Na Espanha, a categoria e qualidade dos vinhos está regulada pela Ley de la Viña y del Vino, que indica que o vinho é um alimento natural obtido exclusivamente por fermentação alcoólica total ou parcial de uva fresca. É importante conhecer as idicações de envelhecimento nas quais essa lei se aplica. A principal divisão é entre os vinhos de Denominación de Origen Protegida (DOP) e os de Indicación Geográfica Protegida (IGP).


Denominação de origem controlada
DOP ou “Denominación de Origen Protegida“, características referentes apenas à sua origem geográfica – na produção, as uvas devem ser originárias totalmente de certa zona territorial, bem como se exige que todo o processo da transformação da uva em vinho aconteça dentro da região em questão.

Indicação de Origen Protegida
IGP ou “Indicación de Origen Protegida“, que engloba vinhos onde se exige que ao menos 85% das uvas utilizadas no processo sejam de certa região, mas cuja produção seja totalmente feita nesta região.

 


Ainda há algumas subdivisões dessas duas categorias. Os vinhos IGP se divide entre os “vinos de la tierra”, que é a nomenclatura tradicional dos vinhos de mesa com característica especificas que estão ligadas a sua região de origem.

O patriotismo do povo espanhol não se refere somente ao país mas também à suas regiões e por isso, o “vino de la tierra” tem grande importância, é representativo. Quanto aos vinhos DOP, as subdivisões são cinco:

Vinos de Calidad com Indicación Geográfica;
Denominación de Origen;
Denominación de Origen Calificada;
Vino de Pago e Vino de Pago Calificado;
responsável pelos melhores vinhos.
Todas essas informações vêm nos rótulos dos vinhos produzidos na Espanha.

Vinhos, tapas, bom tempo. Saiba como é a qualidade de vida na Espanha.

Classificação dos vinhos espanhóis
Além dessas divisões e subdivisões, eles ainda podem trazer informações sobre algumas categorias referentes ao tempo de envelhecimento de cada um.

Jovem (pouco tempo de maturação, normalmente, são produzidos e comercializados no mesmo ano);
Crianza (tempo de 24 meses para os tintos e 18 para o brancos);
Reserva (36 meses para os tintos e 24 para os brancos);
Gran Reserva (60 meses para os tintos e 48 para os brancos).
Jovem
Podemos dizer que os vinhos jovens são frescos e frutados. O pouco tempo de armazenamento os deixa com características únicas no paladar, como a leveza de bebidas recentes.

Não envelhecem em barricas de carvalho. Particularmente, gosto muito dessa categoria pois combinam em qualquer ocasião, são fáceis de harmonizar, são encontrados facilmente em supermercados e tem bons preços.

Crianza
O termo “crianza” não está relacionado à jovialidade do vinho e não há nenhuma relação com a palavra criança. Ao contrário, a palavra designa à “criação” e está relacionada com o tempo de maturação desse vinho e sua disciplina nos processos de produção.

Dois anos envelhecimento
Segundo as leis da Espanha, para que um vinho tinto seja classificado como crianza é necessário que ele passe por pelo menos dois anos de envelhecimento, dos quais seis meses deverão ser em barris de carvalho (com exceção da Rioja, que exige um ano), e o restante do tempo em garrafas. Para os vinhos brancos e rosés, é preciso seis meses de amadurecimento em barril de carvalho e mais um ano em garrafa.

Geralmente os vinhos com a classificação crianza chegam ao mercado apenas no terceiro ano após o início de sua fabricação.

Um vinho que combina com vários pratos
Os vinhos espanhóis Crianza são vibrantes e possuem, em sua grande maioria, especiarias e notas de cereja e baunilha. Comparados aos Jovem, sáo um pouco mais sofisticados mas também combinam bem com vários pratos, principalmente, as “tapas“.

Além das “tapas“, conheça outras comidas típicas da Espanha.

Reserva
Os vinhos tintos denominados como “reserva” precisam envelhecer por, no mínimo, três anos, sendo o primeiro deles em barris de carvalho e o restante em garrafas. Os brancos precisam passar por um período de guarda de um ano e meio, sendo seis meses em barris de carvalho.

Os vinhos “reserva” são elaborados com safras de qualidade excepcional e, por isso, têm as melhores uvas na sua composição. Seu valor é superior ao dos vinhos crianza e jovem, devido à complexidade na produção desse vinho e da matéria-prima superior. Os Vinhos Espanhóis de Reserva podem ser macios e, ao mesmo tempo, intensos por sua influência de terra e folhas secas.

Essas variedades estão em menor quantidade no mercado. Não é um vinho que agrada todos os paladares e requer combinações específicas de alimentos.

 

Gran Reserva
Vinho espanhol gran reserva
Para que um vinho dessa região possa ser considerado “Gran Reserva” – a classificação mais rígida de todas -, sua elaboração precisa ter somente safras de excepcional qualidade, ou seja, aquelas que deixam as uvas com melhor qualidade e selecionadas para produzir os vinhos.

Os Gran Reserva tintos são submetidos a um envelhecimento de cinco anos, dos quais 18 meses são em barris de carvalho e o restante na própria garrafa que será comercializada.

No caso dos vinhos brancos, o tempo de maturação é de quatro anos, sendo seis meses em carvalho. Poucos produtores conseguem ter vinhos com esse selo e devido a sua complexidade de produção, são mais caros que os demais vinhos espanhóis.

Indicação de melhores vinhos espanhóis
A escolha de qualquer vinho é algo peculiar e pessoal. Vai do momento, da ocasião, do clima e até mesmo, do “bolso“.

O vinho é uma das bebidas que mais reúne pessoas. O vinho também serve de consolo e companhia. Então, as indicações que seguem são baseadas em gostos pessoais e por se destacarem de alguma maneira.

Confira como é a cultura e tradições espanholas.

Rioja
Luis Cañas Crianza de 2014 (entre 9 e 10 euros)
Vinho espanhol da Rioja Alavesa. Fazem uso de uma vinicultura consciente não utilizando agrotóxicos. Possui notas frutadas deixando um sabor suave na boca. Harmoniza bem com preparações a base de arroz, carnes, embutidos, queijos semi-curados e até mmesmo com churrasco.

Ramón Bilbao Crianza de 2014 (preço médio 10 euros)
Considerado pela própria adega um vinho com regularidade, um clássico riojano. É um vinho versátil e insubstituível na mesa de um apaixonado por vinhos espanhóis de Rioja. Harmoniza bem com uma grande variedade de carnes, peixes azúis, queijos suaves e embutidos.

Muga Crianza de 2014 (preço entre 16 e 18 euros)
Vinho espanhol da localidade de Haro de la Rioja Alta. Vinho de cor vermelho intenso e brilhante. Vinho saboroso de final longo. Harmoniza bem com carnes vermelhas assadas, caça de penas, cozidos e embutidos.

Viña Pomal Selección 500 2014 (preço entre 15 e 16 euros)
É uma linha de vinhos que soube adaptar-se aos novos tempos mas sem perder a excência de sua origem clássica. É um vinho elaborado com uva Tempranillo e Garnacha. Vinho potente e encorpado de cor vermelho intenso.

Harmoniza bem com carnes vermelhas “a la parrilla“, queijos semi-curados, setas e preparos com arroz.

Para você entender se esses vinhos são caros ou baratos é importante saber como é o custo de vida na Espanha.

Vivanco Crianza 2014 (preço entre 8 e 10 euros)
Adega situada na localidade de Briones, em Rioja Alta. Elaborado com 100% de uva Tempranillo de tom cereja intenso com ótimo aroma, saboroso e intenso. Acompanha bem legumes, assados, embutidos e peixes azuis.

Coto Mayor Crianza de 2014 (preço entre 8 e 10 euros)
Esse vinho espanhol tem um ótimo custo benefício. Sua elaboração foi feita com 100% de uva Tempranilla. Passa por 16 meses em barrica de carvalho. Sua coloração é cereja intenso. É sedoso ao paladar, frutado e com acidez equilibrada. O sabor fica na boca por mais tempo. Harmoniza bem com queijos semi-curados, carnes brancas e embutidos.

Izadi Crianza 2015 ( preço médio 11 euros)
Vinho Izadi, crianza da Rioja
Vinho espanhol elaborado pela adega Izadi. Envelhece 16 meses em barrica de carvalho e consegue ter uma boa graduação e acidez equilibrada. Tem cor vermelho brilhante.

É um vinho encorpado, de sabor intenso e final longo. Harmoniza bem com legumes, carnes vermelhas, queijos de vaca, cordeiro “a la parrilla“, preparos de arroz e massas com carne.

El Puntido Crianza de 2013 (preço entre 32 e 34 euros)
Elaborado com uma variedade de uvas Tempranillo. As uvas procedem de vinhedos plantados a uma altura de 600 metros. Originário dos vinhedos de Páganos, situados em um pequeno núcleo urbano do município de Laguardia, em Rioja Alavesa. A última fase do vinho são 18 meses em barricas de carvalho.

Vinho intenso e saboroso de cor vermelho brilhante. Harmoniza bem com carnes vermelhas assadas e “a la parrilla”, caças maiores e caças de plumas.

Veja uma lista com os melhores doces espanhóis.

Macan Clásico de 2011 (preço entre 32 e 35 euros)
Vinho tinto da região de Rioja, com variedade de uvas Tempranillo de vinhedos situados no povoado de Labastida. Esse Crianza se produz por 15 meses em barricas de carvalho francês ou “roble francés” se preferir dar um charme a mais.

Vinho encorpado e intenso com personalidade e elegância nos tons claros e brilhantes vermelho cereja.

Ribera del Duero
Quinta de Tarsus Crianza 2013 (preço entre 12 e 14 euros)
Quinta de Tarsus Crianza 2013

Originário de vinhedos do município de Burgos, esse vinho tinto D.O Ribera del Duero é elaborado 100% da variedade tinta da “reina de ribera”. Esse Crianza fica um ano em barricas de carvalho e mais outro ano engarrafado. Tem uma cor de boa intensidade e devido a sua fermentação, tem uma grande carga de sabor frutado. Harmoniza bem com queijos semi-curados, assados, carne de boi, caça grande, caça de plumas e guisados.

Protos Crianza 2013 (preço entre 13 e 15 euros)
Vinho tinto da de Ribera del Duero, elaborado por adega Protos, situada em Peñafiel (Valladolid). Esse vinho espanhol está elaborado com 100% de uva Tempranillo do país.

Esse Crianza é maturado 14 meses em barricas de carvalho e logo passa para a garrafapara ficando alí por um ano. É indicado decantar esse vinho antes do consumo para que oxigene. De cor vibrante, fresco e frutado. Harmoniza bem com assados, legumes, embutidos, caças menores, “huevos con chorizo“, massas e arroz com carne.

Emilio Moro Crianza 2015 (preço entre 17 e 19 euros)
Vinho tinto D.O Ribera del Duero. É um vinho fino elaborado com uva Tempranillo. Amadurece em barril durante 12 meses. é um vinho sedoso, fresco e com aroma frutado que “sube a las narices”. Harmoniza bem com caças, queijos curados, “huevos fritos con jamón”, cordeiro assado e carnes vermelhas.

Pago de Carraovejas Crianza de 2015 (preço entre 28 e 30 euros)
Pago de Carraovejas, Crianza de 2015

Um dos vinhos espanhóis mais conhecidos da D.O Ribera del Duero. Sua composição é de 91% de tinto fino, 6% Cabernet Sauvignon e 3% Merlot. Seu envelhecimento é de no mínimo 12 meses em barricas de carvalho podendo ficar até 3 anos. Depois de engarrafado permanece mais 12 meses.

É um vinho espanhol que agrada muito o paladar dos amantes de vinho, fino e elegante. É recomendado decantá-lo antes do consumo. Harmoniza bem com carnes vermelhas assadas e grelhadas, queijos curados, caças em geral.

Matarromera Crianza 2014 (preço entre 18 e 20 euros)
A adega situa-se em Valbuena del Duero (Valladolid). É elaborado com uma variedade de 100% de uva Tempranillo. Fica em barricas por pelo menos 14 meses. Recomenda-se decantar antes do consumo. É um vinho com intensidade de cor e aromas frutados mas com paladar muito equilibrado. Harmoniza bem com caças menores, assados, presunto ibérico, queijos curados e carne grelhada.

A espanha é um país com uma cultura e tradição muito forte. Conheça uma dessas tradições, siesta na Espanha.

Pago de los Capellanes Crianza de 2015 (preço entre 20 e 22 euros)
Vinho tinto D.O de Ribera del Duero, elaborado com uma variedade de 100% Tempranillo. Envelhece 12 meses em barricas e antes de ser comercializado, fica mais 18 meses engarrafado.

Recomenda-se decantar esse vinho espanhol por no mínimo meia hora antes de consumí-lo. Ele tem uma intensidade de cor excelente e fortes notas frutadas. Harmoniza bem com embutidos, guisados, queijos curados, carnes vermelhas assadas e grelhadas e caças.

Vega Sicilia Valbuena 5 (preço entre 99 e 115 euros)
Vega Sicilia Valbuena 5
Vinho famoso e muito conhecido, produzido pela lendária adega Vega Sicilia de prestígio internacional. Considerado um dos melhores produtos da Espanha. É o vinho mais jovem da adega. Fica três anos e meio em barricas de carvalho.

Com coupage de uvas tinto finas, Merlot e uma porcentagem muito pequena de Cabernet Sauvignon.

É um vinho muito fino e elegante para ocasióes muito especiais. É um presente para o paladar dos amantes do bom vinho. Recomenda-se decantá-lo antes do consumo. Harmoniza bem com cozidos, sopas, caças maiores e menores, assados e verduras.

Prove o vinho espanhol
Os brasileiros costumam beber pouco vinho espanhol quando comparado com outros do velho continente. Dentre os espanhóis, o queridinho por aqui é o Cava – espumante espanhol que muito agrada o paladar dos brasileiros. Por falta de conhecimento não arriscam investir e acabam perdendo a oportunidade de vivenciar experiências maravilhosas.

Não tenha receio. Abra um bom vinho espanhol e compartilhe da cultura desse país e os sabores de sua terra.

 

 

 

 

 

Vinhos da Espanha
La Rioja, Aragón, Navarra... conheça as principais regiões vitivinícolas e descubra porque os vinhos espanhóis estão ainda melhores


O Triunfo de Baco
“O Triunfo de Baco”, também conhecida como “Os bêbados”. Pintura de Velázquez que hoje está no Museu do Prado, em Madri

A relação da Espanha com o vinho é antiga. Vem desde a época em que os romanos dominaram a Península Ibérica. Mas bem antes disso já havia videiras na região. De fato, há registros de que elas são lá cultivadas desde aproximadamente os anos 4.000 ou 3.000 a.C.

Durante os séculos e especialmente o período da Idade Média, a cultura do vinho sobreviveu à passagem dos bárbaros e também dos árabes, por causa de uma pequena produção para atender aos cristãos. E quando a filoxera atingiu os vinhedos da França em meados do séculos XIX, alguns produtores migraram para a Espanha, levando consigo suas técnicas de vinificação. Mais tarde, a doença chegou à Espanha, mas se espalhou de maneira lenta, devido à distância entre as regiões produtoras.


Desde a década de 1990, porém, a indústria vitivinícola espanhola tem passado por profundas transformações – maiores do que todas as ocorridas nos séculos anteriores – e considerável processo de modernização, que não se limitou apenas ao campo, mas também incluiu toda a regulamentação do setor e hoje o país é berço de alguns dos mais prestigiosos vinhos do mundo.

A Espanha tem atualmente a maior área de vinhedos do mundo e é o terceiro maior produtor, ocupando a maior parte da Península Ibérica. Grande parcela do território espanhol está em um planalto central denominado meseta, situado a altitudes que variam entre 600 e 1000 metros acima do nível do mar e rodeado de cadeias montanhosas. Os tipos de solo variam muito de uma região para outra, assim como os microclimas. Nas áreas litorâneas, percebe-se a influência marítima, com clima mais fresco e úmido; no interior do país, o clima é mais continental, com verões mais frios e invernos rigorosos. E essa pluralidade se reflete nos vários tipos de perfis de vinhos espanhóis.

Tempranillo
Tempranillo é cepa emblemática do país, seu nome vem da palavra “tempro”, que significa “cedo”, provavelmente pelo fato de ela amadurecer antes das outras variedades

Uvas típicas da Espanha
Embora a maior quantidade de vinhedos plantados seja de cepas brancas – dentre as principais, Verdejo, Albariño, Xarel-lo e Viura – não se pode negar que a fama dos vinhos espanhóis está ligada às uvas tintas genuinamente espanholas, como Tempranillo, Garnacha, Monastrell, Cariñena, Graciano, Mencía e Mazuelo. Mas também se produzem muitos rótulos a partir da internacionais Cabernet Sauvignon, Merlot, Sauvignon Blanc e Chardonnay.


Merece destaque a Tempranillo, cepa emblemática do país, cultivada extensamente por todo o norte e centro da Espanha. Com sua casca mais grossa e baixa acidez, quando plantada em áreas de clima moderado, mostra sua melhor faceta. Seu nome vem da palavra “tempro”, que significa “cedo”, provavelmente pelo fato de que a Tempranillo amadurece antes das outras variedades. É a espinha dorsal de muitos rótulos espanhóis.

A legislação espanhola
O setor vitivinícola espanhol é regido por normas claras para a qualificação de seus produtos, as quais são registradas perante à União Europeia. 
A principal divisão é entre os vinhos de Denominación de Origen Protegida (DOP) e os de Indicación Geográfica Protegida (IGP). Quaisquer vinhos que não se enquadrem nos critérios DOP ou IGP só podem ser rotulados como “Vino”.

Os vinhos DOP subdividem-se em:

Denominación de Origen (DO): vinhos que devem atender a especificações quanto às variedades de uva permitidas, modo de cultivo e localização dos vinhedos. Assim, apresentam um patamar mínimo de qualidade. Existem mais de 70 DOs e cada uma delas submete-se a seu próprio Conselho Regulador.

Denominación de Origen Calificada (DOCa): categoria mais prestigiosa do que a anterior, apenas DOs que existam há pelo menos 13 anos podem se alistar para se tornarem DOCa. Nos dias de hoje são apenas duas: Rioja e Priorat.

Vinos de Pago (VP): categoria que se aplica a uma propriedade (single estate) de reputação elevada. Para ostentar a denominação VP, a vinícola deve usar apenas uvas de vinhedos próprios, que devem ser vinificadas dentro da propriedade. O envelhecimento das garrafas também deve acontecer no local.

Vinos de Calidad con Indicación Geográfica (VCIG): categoria criada em 2003, é um passo intermediário entre VdlT e DO. As regulações são menos rígidas do que as previstas para DO e DOCa. Após ostentar o status VCIG por cinco anos, uma região pode alistar-se para tentar obter a certificação DO.

Os vinhos IGP, por sua vez, são na verdade tradicionalmente conhecidos pelo termo “Vino de la Tierra” (VdlT). Somente duas regiões com status VdlT têm importância significativa comercialmente: VdlT de Castilla e VdlT de Castilla y León. Os VdlT espanhóis geralmente vêm de áreas que ainda não contam com status VCIG ou DO.

Regiões produtoras mais relevantes
Sendo a Espanha o país com maior área de vinhedos do mundo, distribuídos por todo seu território, não é de se espantar que haja muitas áreas produtoras. Na verdade, costuma-se dividir o mapa vitivinícola espanhol em macrorregiões. São elas: La Rioja, Navarra, Aragón, Cataluña, País Basco, Galícia, Castilla y León, Castilla La Mancha, El Levante, Andaluzia, Extremadura, Ilhas Canárias e Ilhas Baleares.


La Rioja
DOCa Rioja é uma das mais importantes macrorregiões e foi a primeira a receber o status DOCa, em 1991. Os vinhedos estão plantados em altitudes que variam entre 500 e 800 metros acima do nível do mar. Os solos são calcário-argilosos, com boa concentração de ferro. Rioja Alavesa fica a oeste da cidade de Logroño, na margem norte do rio Ebro. Os vinhedos estão a 800 m do nível do mar, em solos predominantemente calcário-arenosos e os vinhos lá produzidos são provavelmente os mais sutis e elegantes de Rioja. Os climas em Rioja Alta e Rioja Alavesa são bastante similares. Devido à influência do Atlântico, não ocorrem temperaturas extremas típicas de climas continentais.

Já em Rioja Baja, a leste de Logroño e na margem sul do Ebro, o clima é mais continental, com verões quentes e invernos rigorosos. Os solos são bastante argilosos e chove muito pouco. A principal cepa cultivada é a Garnacha e os vinhos da região costumam ter menor potencial de guarda do que aqueles produzidos em Rioja Alta e Rioja Alavesa. Mais recentemente, tem se plantado mais vinhedos de Graciano, que amadurece bem no verão da Rioja Baja, para ser usada em blends com uvas Tempranillo vindas de Rioja Alta e Rioja Alavesa.

Tradicionalmente, os produtores de Rioja definiam seus vinhos pelo blend e pelo uso da madeira, com estágio em barrica por períodos mais longos do que os estabelecidos nacionalmente. A partir da década de 1970, os vinhos de Rioja passaram a ser produzidos com longos períodos de maceração, seguidos de estágios mais curtos em madeira. Além disso, o anteriormente mais usado carvalho americano tem sido substituído pelo francês sistematicamente. Atualmente, a tendência é produzir varietais e mesmo vinhos feitos com uvas de vinhedo único, pois o foco tem se depositado em mostrar a personalidade da uva e do vinhedo em si, ao invés de técnicas de fazer bons blends. Riojas mais modernos já apresentam traços mais frutados e são mais influenciados pelas barricas de carvalho francês.

Principais produtores: Finca Allende, Artadi, Luis Cañas, CVNE, Ijalba, LAN, Lopez de Heredia, Martínez Bujanda, Muga, Marqués de Murrieta, Palacios Remondo, Pujanza, Remelluri, La Rioja Alta, Marqués de Riscal, Roda, Benjamin, Romeo, Señorio de San Vicente, Sierra Cantabria, Marqués de Tomares e Dinastía Vivanco.

Atualmente, a tendência dos produtores é fazer varietais e vinhos feitos com uvas de vinhedo único


AD 93 pontos 
Marques de Riscal Gran Reserva 2001
Marqués de Riscal, Rioja, Espanha (Interfood R$ 226). Para elaborar este espetacular tinto de cor preto-cereja escuro foram utilizadas cepas Tempranillo, Graciano e Mazuelo, provenientes de vinhas de mais de 30 anos. Nariz com frutas pretas como ameixa com toques de especiarias, além de notas de chocolate e defumadas. Aroma muito complexo e agradável. Na boca, alta acidez e corpo médio estão muito bem equilibrados com taninos firmes e macios, permanecendo por longo tempo na boca. Sedoso, elegante, complexo, equilibrado, fantástico. Apesar de sua safra ser de 2001, ainda podemos esperar evolução. HSK


AD 91 pontos 
Marques de Tomares Reserva 2005
Marqués de Tomares, Rioja, Espanha (Casa Flora R$ 99). Este tinto, com produção limitada de 110 mil garrafas, é elaborado com 80% de Tempranillo, 15% de Graciano e 5% de Mazuelo provenientes de vinhas de mais de 30 anos. Envelhecidos em barricas de carvalho francês e americano por 24 meses, com posterior descanso de pelo menos 30 meses em garrafa. Apresenta cor violáceo escuro, tem aromas de frutas vermelhas com toques herbáceos, chocolate e defumado. A alta acidez e o corpo médio estão muito bem equilibrados, permanecendo por muito tempo na boca. Ainda jovem, é um vinho vibrante. HSK


AD 91 pontos 
Baron de Oja Crianza 2006
Bodega Antión, Rioja, Espanha (Viníssimo R$ 140). Este tinto é elaborado com 100% de Tempranillo e apresenta cor vermelho-rubi intenso. Tem aromas de frutas vermelhas com toques defumados. Na boca, alta acidez e corpo médio são bem equilibrados com taninos firmes, porém macios. Envelhecido em barricas de carvalho por 12 meses, harmoniza com carnes vermelhas e embutidos. HSK


AD 89 pontos 
SERRES TEMPRANILLO JÓVEN 2012
Bodegas Carlos Serres, Rioja, Espanha (La Pastina R$ 35). Linda cor violeta, exuberante em sua juventude, com aromas discretos que se abrem quando a temperatura aumenta. Cerejas e framboesas, com toques de cedro e especiarias são mais aparentes. Em boca, também é jovial, refrescante, com sabores frutados e suaves tostados. Um vinho descomplicado e de ótima relação qualidade/preço. VS


AD 94 pontos 
IMPERIAL GRAN RESERVA 2001
CVNE, Rioja, Espanha (Vinci US$ 134). Preciosidade engarrafada. Divinos aromas balsâmicos, muito complexos e envolventes, lembrando ameixas secas, cravos, licor de cassis, baunilha e fumo. Um veludo em boca que desliza suavemente pela garganta, com taninos finíssimos. Suculento e sóbrio, com persistência que não acaba mais. Impressionante sua boa forma após 12 anos; a julgar pela qualidade da fruta e acidez, ainda vai longe. VS


AD 94 pontos 
Castillo YGAY GRAN RESERVA ESPECIAL 2004
Marqués de Murrieta, Rioja, Espanha (World Wine R$ 420). 93% Tempranillo e 7% Mazuelo de um único vinhedo velho, 29 meses de barrica e 36 de garrafa. Aromas de frutas vermelhas e negras maduras, notas florais, herbáceas e defumadas, toques minerais, especiados, de couro e de alcaçuz. Em boca, é frutado, tem taninos finíssimos, boa acidez, final longo e profundo. Está jovem, mas já mostra equilíbrio, profundidade e elegância para ficar ainda melhor. EM

Navarra
Navarra fica situada entre os Pirineus e o rio Ebro

Navarra
Navarra, situada entre os Pirineus e o rio Ebro, é normalmente conhecida pelos vinhos rosados produzidos a partir de Garnacha. Entretanto, mais recentemente, tem-se produzido muitos tintos, fazendo com que a Tempranillo assumisse o posto de cepa mais plantada na região. Brancos à base de Chardonnay e Viura também se destacam.

Principais produtores: Julián Chivite, Guelbenzu, Viña Magaña, Ochoa, Pago de Cirsus, Bodega Sarría e Valcarlos.

INURRIETA CUATROCIENTOS CRIANZA 2008
AD 89 pontos 
INURRIETA CUATROCIENTOS CRIANZA 2008
Bodega Inurrieta, Navarra, Espanha (B-Cubo R$ 94).Tinto composto de Cabernet Sauvignon e Merlot, com estágio de 14 meses em barricas de carvalho francês e americano. Apresenta cor vermelho-rubi brilhante e aromas de frutas vermelhas maduras, além de notas florais, herbáceas e tostadas. Em boca, é fresco, frutado, estruturado, tem taninos finos, boa acidez e final médio/longo. Suculento e gostoso de beber. Álcool 15%. EM

Aragón
Aragón é originalmente uma região de produção de vinhos rústicos e artesanais, a história da região começou a mudar a partir do desenvolvimento das sub-regiões: Somontano, Cariñena e Catalayud. Estas duas últimas são DOs vizinhas, com clima continental e baixos índices pluviométricos. Embora a Garnacha seja ainda a casta mais cultivada, seus Consejos Reguladores têm incentivado o maior uso de Tempranillo, especialmente na produção de vinhos Crianza e Reserva. Curiosamente, a cepa Cariñena é pouco plantada na região de mesmo nome. Somontano, por sua vez, apresenta uma série de microclimas e a quantidade de chuvas é maior. No final dos anos 1980, ganhou status de DO, produzindo tintos, brancos e rosés de bom custo.

Os desenvolvimentos recentes em Rioja, Navarra e Aragón fizeram com que a área ficasse conhecida como “Alto Ebro” e se colocasse na vanguarda da vitivinicultura espanhola.

Principais produtores: Alto Moncayo, Blecua, Enate e Pirineos

Estada Reserva 2006
AD 89 pontos 
Estada Reserva 2006
Vinos y Viñedos Estada, Somontano, Espanha (DC Mediterrânea R$ 140). Um corte de Cabernet Sauvignon (50%), Tempranillo (32%), Garnacha (15%) e Merlot (3%) que passa pelo menos 15 meses em barricas. Apresenta cor vermelho-rubi de média intensidade, com reflexo acastanhado e halo de evolução presente. Mostra aromas de frutas vermelhas maduras, com notas florais e lácteas. Tem corpo médio, excelente acidez e bom teor alcoólico (13,7%), com taninos muito finos. No retro-olfato aparecem aromas de frutas vermelhas e especiarias. GAP

 

O solo do Priorat é pouco comum, denominado licorella. Lá não chove muito e as videiras têm baixa produção

Cataluña
Situada no norte do país, a Cataluña é a macrorregião com maior número de DOs da Espanha. Entre as mais importantes estão Costers del Segre, Montsant e Penedès, além de acolher a DOCa Priorat, a segunda DOCa reconhecida no país. No final dos anos 1980, um grupo de cinco vitivinicultores pioneiros – Clos Mogador, Clos de l’Obac, Clos Dofi, Clos Martinet e Clos l’Ermita – estabeleceu-se no vilarejo de Gratallops, e cada um deles adquiriu terras e reconstruiu seus vinhedos, passando a produzir tintos de um estilo novo – quase negros, encorpados e concentrados – que agradou em cheio os paladares do mundo, fato que, aliado à pequena produção, fez com que esses vinhos alcançassem alto valor no mercado, atraindo mais investimentos para a região.

De fato, os rótulos do Priorat são alguns dos vinhos de melhor qualidade produzidos a partir de Garnacha e de Cariñena, comparáveis aos melhores dessa variedade. Com solo pouco comum – denominado licorella – e baixo índice pluviométrico, as videiras têm baixa produção, com frutas muito concentradas, característica que se reflete nos vinhos, que costumam apresentar coloração tinta profunda, com taninos muito finos e ótima textura, além de fruta exuberante e suculenta acompanhada por gostosa acidez e muita elegância.


A DO Penedès, maior da Cataluña, também merece atenção especial. Nela se notam três zonas climáticas distintas – Alto Penedès, Bajo Penedès e Penedès Central –, fazendo com que a área produza diversos estilos de vinho. É em Penedès Central que está Sant Sadurní d’Anoia, capital espanhola da produção de Cava, espumante produzido exclusivamente a partir do método tradicional, com pelo menos nove meses de contato com as leveduras e elaborado, via de regra, a partir de Macabeo, Xarel-lo e Parellada (Chardonnay e Pinot Noir são cada vez mais utilizadas desde que foram autorizadas), entre outras rígidas normas ditadas pelo Consejo Regulador. Cava, tecnicamente apesar de ser uma DO, não é uma região geográfica, assim, as municipalidades da Cataluña (responsável por 95% da produção), Valência, Aragón, Navarra, Rioja e País Basco podem ostentar a qualificação DO Cava.

A DO Penedès é a maior da Cataluña e é em Penedès Central que está Sant Sadurní d’Anoia, capital espanhola da produção de Cava

Principais produtores do Priorat: Cal Grau, Cims de Porrera, Celler D L’Encastell, Clos Dominic, Clos Erasmus, Clos Figueras, Clos Mogador, Costelrs del Siurana, Dits del Terra, Ferrer Bobet, L’Infernal, Marco Abella, Mas Doix, Mas d’en Gil, Mas Martinet, Alvaro Palacios, Vall-Lach e Terroir Al Limit.

Principais produtores de Cava: Codorníu, Freixenet, Gramona, Juvée y Camps, Raventós e Segura Viudas.

Principais produtores da Catalunha: Abadal, René Barbier, Can Rafols del Caus, Celler de Capçanes, Castell del Remei, Cérvoles, Tomás Cusiné, Laurona, Jean León, Raïmat, Torres e Jané Ventura.

GRAN CORONAS CABERNET SAUVIGNON 2008
AD 90 pontos 
GRAN CORONAS CABERNET SAUVIGNON 2008
Miguel Torres, Penedès, Espanha (Devinum R$ 79). Tinto composto de 85% Cabernet Sauvignon e 15% Tempranillo, com estágio de 15 meses em barricas de carvalho francês e americano. Apresenta cor vermelho-rubi fechada de reflexos violáceos e aromas de frutas vermelhas e negras mais maduras, notas florais, de mentol e eucalipto, além toques minerais, tostados, defumados e de tabaco. No palato, é frutado, redondo, estruturado, tem boa acidez, taninos finos e rica textura, bom volume de boca e final persistente e suculento, que convida a mais um gole. EM

SCALA DEI PRIOR 2005
AD 91 pontos 
SCALA DEI PRIOR 2005
Scala Dei, Priorato, Espanha (Interfood R$ 208). Tinto elaborado a partir de 50% Garnacha Tinta, 27% Cabernet Sauvignon e 23% Syrah, com estágio de 12 meses em barricas novas de carvalho francês e americano. Apresenta cor vermelho-rubi profunda e aromas de frutas negras maduras, bem como notas florais e especiadas, além de toques herbáceos, minerais, de baunilha e chocolate. No palato, é frutado, cheio, estruturado, potente, suculento, tem taninos de ótima textura, boa acidez e final untuoso e persistente. Álcool 14,5%. EM

GRAMONA ARGENT EXTRA BRUT
AD 92 pontos 
GRAMONA ARGENT EXTRA BRUT
Gramona, Penedès, Espanha (Casa Flora R$ 220). Branco espumante Extra Brut elaborado exclusivamente a partir de uvas Chardonnay com estágio de 48 meses sob as leveduras. Apresenta cor amarelo-palha brilhante e perlage fina e persistente. Os aromas são complexos e profundos lembrando frutas brancas maduras, notas florais e minerais, além de toques tostados, de frutos secos e pão. No palato, é frutado, estruturado, muito equilibrado, tem ataque elegante, boa acidez e ótima persistência. Chama atenção pela textura cremosa. Muito gostoso de beber. Álcool 12%. EM


Envelhecimento
Além de tratar das regiões produtoras, a legislação vitivinícola espanhola também normatiza as categorias dos vinhos do país, tomando-se em conta seu envelhecimento. São elas:

Jóven: Vinhos engarrafados e colocados no mercado um ano após a sua safra, podendo ou não ter passado por madeira.

Crianza: Para tintos, o vinho deve ter envelhecido por, pelo menos, 24 meses, sendo que deve passar seis em carvalho. Para brancos e rosados, o período mínimo de envelhecimento é de 18 meses e não há disposições quanto ao uso de madeira.

Reserva: Normalmente os Reserva são vinhos selecionados dentre os melhores lotes das melhores safras. No caso dos tintos, o período mínimo de envelhecimento é de 36 meses, sendo 12 deles em barris e o restante em garrafa. Para brancos e rosados, o vinho deve envelhecer por 18 meses, sendo seis deles em madeira e os demais em garrafa.

Gran Reserva: Vinhos produzidos apenas em safras excepcionais. Os tintos Gran Reserva envelhecem por, no mínimo, 60 meses, sendo 18 deles em madeira e o restante em garrafa. Para brancos e rosados, os períodos são de 48 meses de envelhecimento, sendo seis deles em carvalho.

DOCa Rioja e DO Ribera del Duero obedecem a regras diferenciadas relativas à nomenclatura de seus vinhos com base nos períodos de envelhecimento. De fato, o Consejo Regulador prevê períodos mais longos.


País Basco
O País Basco é a macrorregião que fica na parte mais setentrional da Espanha. A individualidade da região – conhecida por seus manifestos pela independência do restante do país – acaba por se manifestar também no vinho produzido no local. O chamado Txakolí tem características únicas, muito distintas do que se conhece como vinho espanhol. Normalmente é consumido como aperitivo ou acompanhando frutos do mar. Por exemplo, o Txakolí apresenta gás residual, semelhante ao do Vinho Verde português. As fagulhas são conhecidas como tximparta. As uvas usadas na sua produção são próprias da região, especialmente a branca Hondarribi zurri e a tinta Honsabirri beltza. As DOs mais importantes são Txakolí de Guetaria e Txakolí de Viscaya.

Galícia
A Galícia – região de condições geográficas ímpares, por estar próxima ao oceano Atlântico e ao mar Cantábrico e cercada pela cordilheira Cantábrica e, assim, receber maior umidade e isolamento –, é dividida em cinco DOs: Monterrei, Ribeira Sacra, Ribeiro, Valdeorras e principalmente Rías Baixas, onde brancos jovens, frutados e bastante aromáticos têm sido produzidos a partir, principalmente, de Albariño.

Principais produtores: Dominio do Bibei, Fillaboa, Galegas, Lagar de Fornelos, Martiín Codax, Gerardo Méndes, Viña Nora, Palacio de Fefiñanes, Pazo Señorans e Santiago Ruiz.

Castilla y León
A macrorregião de Castilla y León situa-se no centro-norte da Espanha. Por ela, passa o rio Duero – o mesmo que em Portugal recebe o nome de Douro. É uma área bastante relevante no país, tanto historicamente quanto para a indústria do vinho. Isso porque, dentre suas sub-regiões, estão as DOs Ribera del Duero, Rueda, Toro e Bierzo.


O clone de Tempranillo cultivado em Ribera del Duero é conhecido no local como Tinto Fino e tem as cascas mais grossas, resultando em vinhos mais tintos e com taninos mais adstringentes do que os vistos em vinhos do Rioja, por exemplo

Ribera del Duero
A DO Ribera del Duero é provavelmente a mais importante das denominações espanholas. É protegida de qualquer influência marítima por uma cadeia de montanhas. O solo é calcário-arenoso. Está localizada na parte mais alta da meseta, com alguns vinhedos a 850 metros de altitude, o que garante noites frias durante o ano todo, mesmo no verão, quando a amplitude térmica pode chegar aos 20ºC. Quem muito se beneficia dessas diferenças de temperatura é a Tempranillo, vedete local, presente em blends e personagem única da maioria dos melhores tintos da região. A Garnacha, por sua vez, é usada principalmente nos rosés.

Até o início dos anos 1980, o potencial da região era pouco explorado e a área era mais conhecida por seu produtor mais ilustre, Vega Sicília. A partir de novos investimentos e do trabalho de enólogos jovens, viu-se um salto na quantidade e qualidade dos tintos lá produzidos.

Um detalhe importante é que o status DO Ribera del Duero só vale para tintos e rosados. Outro é que as castas Cabernet Sauvignon, Malbec e Merlot são permitidas na DO por influência do Vega Sicília, que tem vinhedos antigos dessas cepas. O clone de Tempranillo cultivado em Ribera del Duero é conhecido no local como Tinto Fino e tem as cascas mais grossas, resultando em vinhos mais tintos e com taninos mais adstringentes do que os vistos em vinhos do Rioja, por exemplo.

Principais produtores: Aalto, Alión, Alonso del Yero, Dominio de Atauta, Cillar de Silos, Condado de Haza, O. Fournier, Hacienda Monasterio, Emilio Moro, Pago de Capellanes, Pago de Carraovejas, Viña Pedrosa, Pesquera, Dominio de Pingus, Protos, Rodero, Sastre, Telmo Rodriguez, Vega Sicilia e Finca Villacreces.

Nuestro 10 2008
AD 89 pontos 
Nuestro 10 2008
Bodega Diaz Bayo, Ribeira del Duero, Espanha (B-Cubo R$ 106). Feito com Tinta del Pais (Tempranillo), passa 10 meses em barricas de carvalho (90% francês). Vermelho-rubi com discreto reflexo violáceo. Aromas de frutas vermelhas bem maduras (groselha), frutas em compota, com notas florais e animais. Na boca, exibe bom corpo, com equilíbrio entre acidez e álcool. Taninos finos, com retro-olfato de frutas vermelhas e especiarias. GAP

Balbás Grand Reserva 2001
AD 91 pontos 
Balbás Grand Reserva 2001
Bodegas Balbás, Ribera del Duero, Espanha (Winebrands R$ 297). 90% de Tempranillo e 10% de Cabernet Sauvignon. Aromas bastante complexos e agradáveis de frutas vermelhas com notas minerais e defumadas. Na boca, alta acidez e corpo médio bem equilibrados com taninos firmes e marcantes, porém redondos. Permanece por longo tempo na boca. Apesar de a safra ser 2001, ainda está jovem. Harmoniza com carnes vermelhas e queijos. HSK

SPIGA 2006
AD 91 pontos 
SPIGA 2006
O. Fournier, Ribera del Duero, Espanha (Vinci US$ 90). Tempranillo com estágio de 13 meses. Aromas de frutas negras maduras como ameixas e amoras envoltos por notas defumadas e de tabaco, toques florais, minerais e de especiarias doces. No palato, confirma o estilo de fruta do nariz, é estruturado, potente, equilibrado, tem bom volume de boca, acidez na medida, ótima textura tânica e final persistente. Alia concentração, intensidade e elegância. EM

 

Castas Cabernet Sauvignon, Malbec e Merlot são permitidas na DO por influência do Vega Sicília

Clea Tempranillo 14 meses 2009
AD 90 pontos 
Clea Tempranillo 14 meses 2009
Vintae, Ribeira del Duero, Espanha (Viníssimo R$136). Um varietal de Tempranillo que passou 14 meses em barricas de carvalho. Tem cor vermelho-rubi de média intensidade, ainda com reflexos violáceos. Encanta pelos aromas de frutas negras maduras, especiarias (pimenta preta), compota de groselha e notas tostadas. Na boca, tem corpo médio, com excelente equilíbrio entre acidez e teor alcoólico (14%) e taninos muito finos. A persistência é longa, com retro-olfato de frutas negras e especiarias. GAP

FUENTESPINA RESERVA 2006
AD 90 pontos 
FUENTESPINA RESERVA 2006
Avelino Vegas, Ribera del Duero, Espanha (Cantu R$ 156). Tempranillo de vinhedos de mais de 70 anos, com estágio de 16 meses. Aromas de frutas negras mais maduras, quase em compota, notas florais, minerais e especiadas, além de toques tostados, de ervas secas e de tabaco. Em boca, confirma o estilo de fruta mais doce, mas bem equilibrada por uma gostosa acidez que aporta vibração ao conjunto. É suculento, encorpado, estruturado, tem taninos de boa textura e final longo médio/longo. EM

Torro
Em Toro, Tempranillo leva o nome de Tinta de Toro

Toro
Também em Castilla y León, a 700 metros do nível do mar, está a DO Toro, que passa atualmente pelas mesmas mudanças que se viu tempos atrás na vizinha Ribera del Duero. Os climas das DOs são similares, assim como o clone de Tempranillo cultivado nas duas áreas – em Toro, leva o nome de Tinta de Toro. Em Toro, a DO vale para tintos, rosados e brancos, ainda que esses dois últimos sejam produzidos em pequena quantidade. Os tintos são potentes e apresentam maior teor alcoólico devido aos longos períodos de insolação e ao fato de que as uvas são tradicionalmente colhidas bem maduras.

Principais produtores: François Lurton, Maurodos, Elías Mora, Numanthia Thermes, Pintia, Rejadorada, Sobreño e Vega Sauco.

WENCES 2004
AD 92 pontos 
WENCES 2004
Bodegas Vega Sauco, Toro, Espanha (Ravin R$ 306). 80% Tempranillo e 20% de outras variedade nativas, com estágio de 24 meses em barricas francesas. Apresenta cor vermelho-rubi de reflexos púrpura e aromas de frutas negras e vermelhas, notas florais, especiadas e minerais, além de toques tostados e de tabaco. No palato, é frutado, suculento, cheio, fresco, equilibrado, estruturado, tem ótima acidez, boa textura tânica e com final cheio e profundo. EM

Dehesa Gago 2010
AD 88 pontos 
Dehesa Gago 2010
Compañia de Vinos Telmo Rodríguez, Toro, Espanha (Mistral US$ 40). Elaborado com a varietal Tinta de Toro (Tempranillo), este vinho não passa por carvalho. Tem cor vermelho rubi de média intensidade, com discreto reflexo violáceo. No nariz, mostra aroma de frutas negras, licor de jabuticaba, especiarias e notas florais. Apresenta corpo bom, ótima acidez e bom teor alcoólico (14,5%), com taninos finos. O retro-olfato é frutado. GAP

Rueda
Entre Toro e Ribera del Duero está a DO Rueda. O que a difere das vizinhas é o fato de que seu foco principal está na produção de brancos. Historicamente, em Rueda se produzia vinhos no estilo de Jerez. Com a modernização, apoiados no clima continental e no solo calcário do local, iniciou-se a produção de brancos mais leves e frutados. A mais tradicional casta de Rueda é a Verdejo, que dá vinhos elegantes, aromáticos e de boa acidez. A Sauvignon Blanc também é importante na região. Tanto Verdejo quanto Sauvignon Blanc podem ser vinificadas e engarrafadas como varietais, entretanto, os blends da DO devem sempre conter 50% de Verdejo.

Principais Produtores: Gótica, Naia, Ossian, Palacio de Bornos e Yllera.

Finca Monte Pedroso Verdejo 2011
AD 89 pontos 
Finca Monte Pedroso Verdejo 2011
Cantos de Rueda, Rueda, Espanha (Mistral US$ 42). Este branco é elaborado com 100% de cepa Verdejo. Apresenta cor amarelo dourado claro e brilhante. No nariz, tem aromas de frutas tropicais. Na boca, a alta acidez traz frescor agradável. Seu corpo médio é conferido pelo ótimo volume, que permanece por longo tempo na boca. Harmoniza com embutidos e entradas leves. HSK

José Pariente Varietal Verdejo 2010
AD 89 pontos 
José Pariente Varietal Verdejo 2010
Bodegas José Pariente, Rueda, Espanha (Decanter R$ 95). 100% de Verdejo. Extremamente aromático, mostra agradáveis notas doces e de frutas como maracujá. Na boca, a alta acidez e o corpo médio apresentam um ótimo equilíbrio deixando um final de boca cítrico e suculento, que permanece por muito tempo. A surpresa fica por conta de sua untuosidade, com ótimo volume de boca. Harmoniza com embutidos e frutos do mar frescos. HSK


A principal cepa de Bierzo é a Mencía, que se acreditava ser capaz de dar apenas vinhos mais diluídos, mas hoje mostra todo o seu potencial

Bierzo
Na DO Bierzo, já na fronteira com a Galícia, produzem-se predominantemente vinhos tintos. O clima é mais quente que o da Galícia, embora a região ainda se beneficie da frescas brisas marítimas. A principal cepa é a Mencía, que se acreditava ser capaz de dar apenas vinhos mais diluídos. Entretanto, assim como aconteceu no Priorat, um grupo de jovens produtores, aproveitando vinhas velhas existentes no local e utilizando melhores técnicas de cultivo e vinificação, têm produzido rótulos mais concentrados, com boa fruta e intensidade aromática, balanceadas com boa acidez natural.

Principais produtores: Castro Ventosa, Descendientes de J Palacios, Pittacum e Dominio de Tares.

PEIQUE VIÑEDOS VIEJOS 2007
AD 90 pontos 
PEIQUE VIÑEDOS VIEJOS 2007
Bodegas Peique, Bierzo, Espanha (Decanter R$ 120). Mencía de vinhedos de mais de 70 anos, com estágio de 13 meses em barricas de carvalho francês, russo e americano. Intensa cor vermelho-rubi de reflexos violáceos e aromas de frutas vermelhas e negras maduras, notas florais e de especiarias doces, toques tostados, minerais e de tabaco. Em boca, mostra ótima fruta, é estruturado, equilibrado, suculento, tem bom volume, acidez na medida, taninos finos e de ótima textura e final concentrado e profundo. EM

ART 2009
AD 91 pontos 
ART 2009
Luna Beberide, Bierzo, Espanha (World Wine R$ 236).
Bela cor rubi, viva e brilhante. No nariz, é possível sentir muito frescor e elegância, com frutas vermelhas, toques florais , de ervas e condimentos. Muito redondo e bem resolvido em boca, com acidez e taninos perfeitamente equilibrados. O sabor segue a linha das frutas vermelhas com hints apimentados. VS


La Mancha é a maior DO do país e a maior área vitivinícola contínua do mundo, abrangendo 182 municípios

Castilla La Mancha
Da região mais central do país, onde o clima é continental ao extremo, sem qualquer influência marítima, com baixo índice pluviométrico, verões com temperaturas próximas a 40oC e invernos em que os termômetros chegam normalmente abaixo de 0oC, vem quase 50% do total de litros de vinho produzidos anualmente na Espanha. Trata-se de Castilla La Mancha. Nessa macrorregião estão as DOs La Mancha e Valdepeñas, entre outras.

La Mancha
La Mancha é a maior DO do país e a maior área vitivinícola contínua do mundo, abrangendo 182 municípios, divididos em quatro províncias: Albacete, Ciudad Real, Cuenca e Toledo. Devido às condições extremas do clima, a valente branca Airén se adaptou bem ao local, tornando La Mancha “a casa da Airén”. No entanto, essa cepa não é das mais ambiciosas. Normalmente, parte do vinho obtido a partir dela acaba por ser destilado para a produção de brandy de Jerez. Assim, é natural que, nos últimos anos, seguindo a orientação do Consejo Regulador, as áreas de Airén estão sendo substituídas por vinhedos de Tempranillo – que, em La Mancha, leva o nome de Cencibel –, além de Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah e até mesmo Chardonnay e Sauvignon Blanc. Desde que o mercado internacional reconheceu o potencial da DO, novas técnicas de vinificação foram implementadas. As vinícolas se modernizaram e focaram em produzir vinhos para agradar o consumidor. Com isso, por exemplo, as uvas brancas passaram a ser colhidas mais jovens, fator determinante para a obtenção de vinhos com acidez mais fresca e menor teor alcoólico. A utilização de tanques de aço inoxidável – com controle de temperatura, inclusive – é onipresente. Os tintos produzidos na região têm se mostrado predominantemente frutados, encorpados, frescos e aromáticos.

La Mancha foi o local onde a onda de “Vinos de Pago” de alta qualidade surgiu. Ainda hoje a maioria das propriedades que ostentam o status Vino de Pago está na região.

Principais produtores: Alto Landon, Finca Antigua, Vinícola de Castilla, Dehesa de Carrizal e El Vínculo

MARQUES DE GRIÑON SYRAH 2006
AD 91 pontos 
MARQUES DE GRIÑON SYRAH 2006
Marques de Griñon,Toledo, Espanha (Winebrands R$ 260). Tinto elaborado exclusivamente a partir de uvas Syrah, com estágio de 12/15 meses em barricas novas de carvalho francês. Apresenta cor vermelho-rubi fechado e aromas de frutas negras e vermelhas mais maduras, notas florais e de especiarias, além de toques tostados e de tabaco. No palato, é frutado, encorpado, tem madeira bem integrada, bom volume de boca, ótimos taninos, com final profundo, licoroso e elegante. Álcool 15%. EM

Valdepeñas
A DO Valdepeñas fica imediatamente ao sul de La Mancha. Compartilha do clima de sua vizinha, mas tem construído sua boa reputação graças à produção de vinhos de qualidade superior, geralmente varietais de Tempranillo ou blends desta com cepas internacionais.

Principais produtores: Llos Lanos, Bodegas Real, Félix Solís


O Jerez com seu método de produção singular é o vinho mais conhecido de Andaluzia

El Levante
A macrorregião de El Levante situa-se ao sul da Cataluña, já na costa do Mediterrâneo. As principais DOs locais são Valência, Jumilla e Yecla. A DO Valência, antigamente exportadora de vinhos simples, recebeu investimentos significativos nos últimos anos, tanto em seus vinhedos quanto em suas vinícolas. Com isso, atualmente ostenta a imagem de região produtora de tintos e brancos descomplicados, de boa relação qualidade-preço. Novamente, o Consejo Regulador tem estimulado a replantação de Tempranillo. A variedade branca mais cultivada é Merseguera, ainda que haja muitos vinhedos de Muscat de Alexandria, a partir da qual se produz o Moscatel de Valência, fortificado branco bastante perfumado.

Um pouco mais para o interior estão a DO Jumilla e a DO Yecla, regiões que, a exemplo de Valência, também têm passado por grandes mudanças. A principal cepa cultivada é a Monastrell, com a qual se produz vinhos encorpados e frutados.

Principais produtores: Rafael Cambra, Casa Castillo, Castaño, Gandía, Juan Gil, Finca Luzón, Agapito Rico, Sierra Salinas e El Nido.

Outras macrorregiões
Extremadura
Em Extremadura, o clima semiárido não é exatamente o ideal para o cultivo de videiras. Ainda assim, surpreendentemente a área é a quarta região produtora mais importante da Espanha. A maior parte do vinho feito em Extremadura é vendida à granel para ser destilada e acaba sendo base para a produção de brandy de Jerez.

Ilhas Baleares 
As Ilhas Baleares constituem uma antiga região produtora, embora apenas em Mallorca existam vinhedos. Como curiosidade, a primeira DO espanhola fora do continente é a DO Binissalem.

Ilhas Canárias
A produção vinícola das Ilhas Canárias varia entre vinhos de excelente qualidade, feitos em pequena quantidade a partir de cepas locais por pequenos produtores, e vinhos feitos em grandes vinícolas com vistas ao mercado externo.

Andaluzia
Assim como Portugal, que produz o Vinho do Porto, a Espanha também tem seus fortificados, vindos principalmente da macrorregião de Andaluzia, no sudoeste do país. Naquela área, o clima é mediterrâneo – com invernos amenos e verões quentes – e o solo do tipo “albariza”, caracterizado pela cor branca e a composição calcária, com elementos orgânicos de origem marítima. O mais conhecido deles certamente é o Jerez, feito na DO Jerez, embora a DO Montilla-Moriles – com seu Montilla, bem semelhante ao Jerez – e a DO Málaga – já em declínio – também produzam fortificados próprios.

O Jerez é um vinho fortificado, feito a partir de uvas Palomino, Pedro Ximenez e, em menor escala, Moscatel. Caracteriza-se por seu método de produção: a adição do álcool vínico não ocorre durante a fermentação, mas sim após a conclusão da fermentação. Assim, o resultado da fortificação não é necessariamente um vinho com alto teor de açúcar. De fato, os tipos de Jerez são: Fino, Amontillado, Oloroso, Palo Cortado, La Manzanilla, Cream, Moscatel e Pedro Ximenez, sendo este último um produto doce, extremamente aromático e saboroso.

Principais produtores: Fernando Castilla, Emilio Lustau, Bodegas Tradicion, Pedro Domecq, Gonzáles Byass, Hidalgo, Osborne e Valdespino.

Solera Reserva Los Arcos Dry Amontillado
AD 90 pontos 
Solera Reserva Los Arcos Dry Amontillado
Emilio Lustau, Andaluzia, Espanha (Ravin R$ 88). Amarelo âmbar com toque verdeal, os aromas são fascinantes com belas notas de nozes, tostado e um intrigante toque herbáceo. Em boca, é típico: seco e límpido, com mineralidade pungente, com final de boca quase adocicado, longo e profundo, como deve ser. Pede um acompanhamento de seu país, como um bom jamón ou pão com tomate. Excelente. Tem 18,5% de álcool SMR

 

 

O ovo de chocolate é um dos principais símbolos da Páscoa. Ao leite, meio - amargo, branco... Não importa qual é a sua preferência, mas sim como melhor aproveitar o doce nessa época do ano. E nada melhor do que degustar um chocolate acompanhado de um bom vinho. A ADEGA separou alguns rótulos que harmonizam bem com o chocolate para você provar no feriado. Confira!

Q Clay 2009 
[Colocar Alt]
AD 91 pts - Excelente


Viña Bisquertt, Colchagua, Chile

Tinto de pequena produção composto de 75% Syrah e 25% Cabernet Sauvignon, com estágio entre 12/18 meses em barricas de carvalho francês 50% novas e 50% segundo uso. Apresenta intensa cor vermelho-rubi de reflexos púrpura e aromas de frutas negras maduras, notas florais, tostadas e de especiarias doces, além de toques lácteos e de chocolate. Em boca, é frutado, estruturado, cheio, equilibrado, tem boa acidez, taninos finos e final persistente confirmando o nariz. Carnes vermelhas e embutidos em geral são sugestões para escoltá-lo. EM

Noà 2011
AD 91 pts - Excelente


Cusumano, Sicília, Itália

Blend de Nero d’Avola, Cabernet Sauvignon e Merlot, com estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês. Em um estilo que privilegia a fruta mais madura, porém muito bem suportada pela gostosa acidez e textura de taninos de grãos finos. Além de ameixas e cerejas negras, nos aromas aparecem notas especiadas, tostadas e florais, que se confirmam em boca e trazem um final suculento e persistente, com agradáveis toques de chocolate e grafite. Experimente com carne de cordeiro assada ou grelhada. Álcool 13,5%. EM

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Serie Riberas Gran Reserva Carménère 2010 
AD 91 pts - Excelente

[Colocar Alt]
Concha Y Toro, Cachapoal, Chile

Não tem erro! Um excelente vinho por um preço justo. Elaborado com uvas de diversos vinhedos, entre eles o famoso vinhedo Peumo, este Carménère agrada até aqueles que torcem o nariz para esta uva. Muito bem feito e honestíssimo, apresenta cor rubi profundo, com aromas frutados e bastante influenciados pela madeira. Estagia 14 meses em barricas de carvalho francês e americano. Toques elegantes de chocolate e especiarias chamam a atenção. Em boca, retoma os sabores frutados e amadeirados, com taninos finos e textura apetecível. Combina com carnes gordurosas, acompanhadas de molhos agridoces ou pato confitado. VS

Guaspari Cabernet Sauvignon Cabernet Franc Vista da Mata 2015
AD 91 pts - Excelente

[Colocar Alt]
Guaspari, Espírito Santo do Pinhal, Brasil 
Tinto composto de uvas 70% Cabernet Sauvignon e 30% Cabernet Franc advindas do vinhedo Vista da Mata, com estágio de 19 meses em barricas de carvalho francês 70% novas. Ainda jovem, mostra ameixas e amoras maduras acompanhadas de típicas notas de ervas e de especiarias, além de toques florais, minerais, tostados e de chocolate. Equilibrado e estruturado, tem acidez refrescante, taninos de ótima textura e final persistente e refinado, com toques salinos, que trazem vibração e tensão ao conjunto. Álcool 14%. EM

Mettler Family Vineyards Old Vine Zinfandel Lodi Epicenter 2010
[Colocar Alt]
AD 90 pts - Ótimo

Mettler Family Vineyards, Califórnia, Estados Unidos

Vinícola familiar que cultiva uvas na Califórnia há cinco gerações, a Mettler elabora este tinto a partir de 83% Zinfandel, 13% Petit Syrah e 4% Cabernet Sauvignon, com estágio de 22 meses em barricas de carvalho 75% americano e 25% francês. Apresenta cor vermelho-rubi de reflexos violáceos e aromas de frutas negras maduras, com pronunciadas notas florais e de especiarias, além de toques tostados e de chocolate, que evidenciam a passagem por madeira. Em boca, é frutado, potente, concentrado, tem boa acidez, taninos finos, ótimo volume e final cheio e persistente. Um vinho grande, em que a madeira apesar de integrada, está exercendo papel importante. Para as carnes vermelhas mais gordurosas ou embutidos picantes.

Porto Montebello Tawny
[Colocar Alt]
AD 90 pts - Ótimo

Sogevinus, Douro, Portugal

O grupo Sogevinus reúne diversas empresas produtoras de Vinhos do Porto e vinhos Douro DOC. Entre as mais famosas estão Cálem, Barros e Burmester. Este Porto “standand” apresenta atraente cor cereja viva, com reflexos acobreados. Os aromas são mentolados e de frutos secos, como castanhas e amêndoas. Conserva rica fruta em boca, com doçura equilibrada pela acidez. O final de boca lembra canela e geleia de morango, deixando as papilas amortecidas. Acompanha perfeitamente brownie de chocolate com avelã e bolo floresta negra. VS

Antichello Ripasso de Valpolicella 2008
AD 90 pts - Ótimo

Santa Sofia, Vêneto, Itália

De propriedade da família Begnoni há varias gerações, a Azienda Santa Sofia está localizada no coração da região de Valpolicella e elabora esse tinto a partir de 70% Corvina Veronese e 30% Rondinella, com estágio de nove meses em barricas de carvalho esloveno. Apresenta cor vermelhorubi de refl exos violáceos e aromas cativantes de frutas vermelhas maduras e em compota, bem como notas fl orais, de especiarias doces e de chocolate. No palato, é frutado, estruturado, encorpado, equilibrado, aveludado, tem boa acidez, taninos macios e fi nal médio/ longo. Agradável, gostoso e fácil de beber, é companhia ideal para queijos duros curados ou embutidos de sabor mais pronunciado. Álcool 13,5%. EM

Tobelos Garnacha 2009
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AD 89 pts - Ótimo

Tobelos Bodegas Y Viñedos, Rioja, Espanha

Adentrando a Denominação de Origem Rioja por noroeste, a primeira vinícola que se vê é a Tobelos, que se destaca da paisagem por sua construção moderna e retilínea. Seus vinhos são resultado de um projeto visionário de Ricardo Reinoso. O varietal Garnacha é um vinho de aromas expressivos, voltados para as especiarias como chocolate, baunilha e também as frutas vermelhas maduras. Em boca, é amplo, sedoso, com bela textura. As uvas provêm de vinhedos sexagenários e o vinho é maturado em barricas de carvalho francesas e americanas por 14 meses. Ótimo para degustar com carnes de caça. VS

Casa Valduga Mundvs Reserva Portugal 2009
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AD 88 pts - Muito Bom

Casa Valduga, Vale dos Vinhedos, Brasil

Tinto que leva a assinatura da Casa Valduga, mas é elaborado no Alentejo, em Portugal a partir de Shiraz, Aragonês e Alicante Bouschet, com estágio de nove meses em barricas de carvalho francês. Apresenta intensa cor vermelho-rubi de reflexos violáceos e aromas de frutas negras maduras quase em compota, com notas florais, tostadas e de especiarias doces, além de toques de chocolate, de café e de ervas secas. Em boca, a fruta é bem madura, os taninos são sedosos, mostrando estrutura e volume de boca, tudo num final cheio e suculento. Experimente com carnes vermelhas ensopadas ou queijos duros. Álcool 13,5%. EM

Quinta do Seival Cabernet Sauvignon 2008 
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AD 88 pts - Muito Bom

Miolo Wine Group/Seival Estate, Candiota, Brasil

Tinto elaborado exclusivamente a partir de uvas Cabernet Sauvignon, com estágio em madeira. Apresenta cor vermelho-rubi de reflexos violáceos e aromas de frutas vermelhas mais doces no nariz, com notas tostadas e de chocolate. Estruturado e encorpado, seu equilíbrio está em um nível mais alto, com taninos marcantes e vibrante acidez. Deve ganhar bastante em companhia de carnes vermelhas ou de caça grelhadas. HSK

Mundvs Malbec 2011
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AD 87 pts - Muito Bom

Casa Valduga, Mendoza, Argentina

Tinto que leva a assinatura da Casa Valduga, mas é elaborado na Argentina exclusivamente a partir de uvas Malbec advindas de Luján de Cuyo, com estágio de 10 meses em barricas de carvalho francês. De boa tipicidade, este tinto apresenta intensa cor vermelho-rubi de reflexos violáceos e aromas de frutas negras mais maduras envoltos por agradáveis notas florais, tostadas e de especiarias doces. Em boca, a madeira tem papel importante, conferindo textura macia aos taninos e final lembrando chocolate e tabaco. Companhia ideal para carnes grelhadas e queijos duros. EM

Kaiken Reserva Cabernet Sauvignon 2011 
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AD 87 pts - Muito Bom

Kaiken Wines, Mendoza, Argentina

Kaiken é o nome dos gansos selvagens da região da Patagônia, que migram entre Chile e Argentina. Este tinto é elaborado com 96% de Cabernet Sauvignon e 4% de Malbec. Apresentando cor vermelho rubi intensa, traz no nariz pronunciados aromas de frutas vermelhas com toques de chocolate. Envelhecido em barricas de carvalho francês por oito meses. Na boca, podemos sentir toda a potência deste tinto com sua alta acidez, seu corpo médio e seus taninos marcantes. Harmoniza com carnes vermelhas grelhadas e com pratos untuosos. HSK

 

 

Vinhos Espanhóis: conheça tudo sobre uvas, regiões e classificações
8 de julho de 2016 Vinhosite CASA RIO VERDE, CURIOSIDADES, REGIÕES, VINHOSITE Leave a comment

A Espanha, território com a maior área de vinhas plantadas em todo o mundo, possui claras e rigorosas normas para classificação dos Vinhos Espanhóis.

Desde a década de 1990, o país passou por importantes transformações na vitivinicultura, principalmente se modernizando e adequando ao mercado consumidor.

As primeiras regras já começaram a ser criadas em 1930 e foram revisadas em 1970. Uma delas é a Denominação de Origem (DO), que atesta a importância de determinadas regiões para a produção de vinhos – falaremos desse tema em outra oportunidade.

Os Vinhos Espanhóis estão entre os mais conhecidos no mundo e têm características específicas em relação a outros vinhos. A Espanha é o único país no mundo que só vende seus vinhos quando eles estão prontos para serem bebidos, ou seja, os envelhece em adega o tempo necessário para atingirem o ponto ideal de consumo.

Os períodos de envelhecimento estão regulamentados pela Lei da Vinha e do Vinho de 2003. As classificações por tempo de envelhecimento são: Jovem, Crianza, Reserva e Gran Reserva, que trataremos ao longo desse artigo.

Você já sabia o significado desses termos nos rótulos dos produtos? Continue lendo e aprenda antes de comprar!

Classificação dos Vinhos Espanhóis por tempo de safra:
Ao contrário do senso comum, nem todo vinho fica melhor com o passar do tempo. O que acontece é a bebida ficar diferente com o amadurecimento e, não necessariamente, melhor.

vinhos espanhóis

Conheça as classificações dos vinhos espanhóis
Alguns vinhos possuem a capacidade de melhorar suas características com o passar do tempo, dependendo da vontade de seu enófilo. Do outro lado, existem vinhos para serem consumidos em um período menor e, caso passem de um determinado período, podem vir a estragar.

Pensando nessa questão, a Espanha categorizou os vinhos de maior tempo de maturação e os de menor tempo.

A primeira forma de armazenamento é chamada de maturação oxidativa e permite a micro oxigenação por barricas de carvalho. A segunda, armazenada em garrafas, é chamada de redutiva e permite a evolução dos aromas.

Essa classificação é fiscalizada e punível, caso não atenda aos critérios propostos. Vamos entender melhor como funciona cada uma destas rotulagens?

Vinhos Espanhóis Jovens:
Os vinhos jovens também são conhecidos como “Vino Del Año” ou “vinho do ano”, em português. Estes rótulos possuem pouco tempo de maturação e são produzidos e comercializados, normalmente, no mesmo ano da colheita da safra.

 

Existem 4 principais classificações para os vinhos espanhóis

Podemos dizer que os vinhos jovens são frescos e frutados. O pouco tempo de armazenamento os deixa com características únicas no paladar, como a leveza de bebidas recentes. Não envelhecem em barricas de carvalho.

Mesmo sem ter a estruturação dos vinhos envelhecidos, os vinhos jovens atraem seus consumidores pela energia que carregam no sabor e o preço inferior a de outras categorias. Um dos motivos para o valor mais baixo é o tempo que leva para ser produzido, que é inferior às outras classificações.

É comum, também, encontrar vinhos jovens sem nenhuma classificação em seus rótulos quanto ao tempo de armazenamento, já que não existe uma regra específica para esse nível de classificação. Dessa forma, alguns vinhos jovens chegam ao mercado com o selo de tempo de safra em branco.

Esses Vinhos são mais fáceis de serem encontrados no mercado – por serem fáceis de serem produzidos – e é bem popular na Espanha. Os Vinhos Jovens são de fácil consumo e apreciados por várias classes, desde o simples apreciador até um crítico da área.

Vai fazer uma reunião com os amigos e não sabe qual vinho escolher? O vinho jovem pode ser uma boa opção para essas ocasiões.

Vinhos Espanhóis Crianza:
Não faça confusão: o termo “crianza” não está relacionado à jovialidade do vinho e não há nenhuma relação com a palavra criança. Ao contrário, a palavra designa à “criação” e está relacionada com o tempo de maturação desse vinho e sua disciplina nos processos de produção.

Segundo as leis da Espanha, para que um vinho tinto seja classificado como crianza é necessário que ele passe por pelo menos dois anos de envelhecimento, dos quais seis meses deverão ser em barris de carvalho (com exceção da Rioja, que exige um ano), e o restante do tempo em garrafas.

Crianza

Entenda como é feito o vinho Crianza

Para os vinhos brancos e rosés, é preciso seis meses de amadurecimento em barril de carvalho e mais um ano em garrafa. Geralmente os vinhos com a classificação crianza chegam ao mercado apenas no terceiro ano após o início de sua fabricação.

Os vinhos crianza são conhecidos por seu sabor vibrante e por serem de fácil consumo. Costumam receber especiarias, cereja e baunilha em sua fórmula, e são encontrados facilmente no mercado.

Se comparados com os vinhos jovens, podemos dizer que o crianza tem maior complexidade em sua produção e também no gosto do vinho. Além do tempo de armazenamento, o barril de carvalho oferece características únicas no gosto do vinho.

Exceções
Algumas áreas da Espanha possuem regras específicas para receber a classificação acima. Rioja e Ribera del Duero, como áreas tradicionais, exigem o mínimo de dois anos para o vinho crianza, nos quais um deles deverá ser em barril de carvalho.

Essas áreas são verdadeiros exemplos de tradição e conhecimento em vinhos espanhóis. Exemplo disso é a fabricação própria dos seus selos de certificação.

Vinhos Espanhóis Reserva:
Os vinhos tintos denominados como “reserva” precisam envelhecer por, no mínimo, três anos, sendo o primeiro deles em barris de carvalho e o restante em garrafas. Os brancos precisam passar por um período de guarda de um ano e meio, sendo seis meses em barris de carvalho.

Os vinhos “Reserva” são elaborados com safras de qualidade excepcional e, por isso, têm as melhores uvas na sua composição. Seu valor é superior ao dos vinhos crianza e jovem, devido à complexidade na produção desse vinho e da matéria-prima superior.

 

O armazenamento em carvalho é uma das características deste vinho

Os Vinhos Espanhóis de Reserva podem ser macios e, ao mesmo tempo, intensos por sua influência de terra e folhas secas. Essas variedades estão em menor quantidade no mercado.

Diferente das classificações anteriores, os Vinhos Espanhóis Reserva têm um grande reconhecimento pelos críticos e exigem um nível de conhecimento superior em vitivinicultura para sua apreciação.

É preciso ficar atento quanto aos vinhos que usam a classificação Reserva, já que muitos vinhos utilizam o termo apenas como marketing.

Apenas na Espanha e em Portugal esse tipo de classificação é regulado por leis, embora os países tenham valores diferentes para atribuir essa categoria.

Vinhos no Brasil e na Argentina, por exemplo, costumam colocar em seus rótulos o termo “Reserva”, mas possuem critérios bem diferentes que os vinhos espanhóis.

Além de não ter nenhuma fiscalização, essas bebidas costumam indicar apenas que as uvas utilizadas têm maior qualidade.

Sabe aquele vinho que você deseja usar para uma comemoração especial? O Vinho Espanhol Reserva é ideal para esses momentos!

Vinhos Espanhóis Gran Reserva:
Para que um vinho dessa região possa ser considerado “Gran Reserva” – a classificação mais rígida de todas -, sua elaboração precisa ter somente safras de excepcional qualidade, ou seja, aquelas que deixam as uvas com melhor qualidade e selecionadas para produzir os vinhos.

Os Gran Reserva tintos são submetidos a um envelhecimento de cinco anos, dos quais 18 meses são em barris de carvalho e o restante na própria garrafa que será comercializada. No caso dos vinhos brancos, o tempo de maturação é de quatro anos, sendo seis meses em carvalho.

gran reserva

O vinho Gran Reserva é o exemplo máximo de qualidade na Espanha

Conseguir essa certificação não é tarefa fácil, já que as exigências são maiores que os demais vinhos presentes no mercado. Poucos produtores conseguem ter vinhos com esse selo e essa certificação ajuda a mostrar a diferenciação do produtor frente a seus concorrentes.

Os Gran Reserva são ainda mais raros de serem encontrados que os Reserva. E quando são achados, existem mais vinhos tintos que os brancos nessa classificação.

Pelo nível de complexidade em sua produção, os Vinhos Espanhóis Gran Reserva têm uma qualidade superior a todos os níveis apresentados anteriormente e costumam agradar, principalmente, os consumidores mais habituados com vinhos estruturados.

Ao se deparar com um Gran Reserva, podemos ter a certeza de um produto cuidadosamente fiscalizado para garantir a qualidade em vários quesitos: desde o terreno utilizado para o cultivo da uva, até o armazenamento da bebida.

A Regulamentação na Europa
Algumas das classificações do tempo de armazenamento do vinho estão presentes em outros países, como o Reserva e o Gran Reserva, mas seguem padrões diferentes dos estabelecidos na Espanha. Então, como diferenciar vinhos europeus?

Mesmo compartilhando muitas semelhanças sobre a vitivinicultura, os países possuem normas diferentes em suas classificações. Um dos exemplos é na França, onde é comum avaliarem o terroir como principal fator para um bom vinho.

Classificações Rioja

Na Espanha, entretanto, a denominação de origem e o envelhecimento do vinho são de extrema importância para classificar a bebida. Essas categorias ajudam a entender as principais diferenças nos Vinhos Espanhóis.

Ainda não há uma regulamentação mundial que unifique as normas de classificação dos vinhos, devido às características específicas de cada país. Entretanto, a União Europeia se esforça para normatizar as características de cada país.

Até o ano de 2011, a União Europeia adotava dois selos de classificação: VQPRD (Vinho de Qualidade Produzido em uma Região Específica) e Vinhos de Mesa. Atualmente, essa classificação mudou e se transformou em DOP (Denominação de Origem Protegida) e IGP (Indicação Geográfica Protegida).

Com essa mudança, os selos podem ser usados para vários produtos fabricados na região.

Principais uvas da Espanha
A Espanha é uma região que cultiva desde castas internacionais, como Cabernet Sauvignon e Malbec, às castas nacionais, como a Tempranillo e a Moscatel. Quer saber mais sobre os vinhos produzidos com essas uvas? Veja as principais uvas tintas e brancas da região:

Tintas:
Cariñena
Cariñena, como é conhecida na Espanha – ou Carignan – é uma uva tinta que produz ótimos vinhos na região do Mediterrâneo, no nordeste da Espanha.

 

A uva Cariñena também é conhecida na Espanha como Carignan

Essa uva tem bom desempenho em climas quentes e secos, deixando seus taninos mais intensos, ácidos e coloridos. Raramente essa uva é usada para fabricar vinhos varietais, sendo muito comum em blends com outras uvas, como Grenache e Syrah.

Tempranillo
Mais de 95% de uva Tempranillo plantada no mundo vem da Espanha, mostrando a predominância do país com essa uva. A Tempranillo é considerada a maior variedade espanhola, com ótimos vinhos produzidos.

Tempranillo

A Tempranillo é uma casta clássica da Espanha

Alguns especialistas acreditam que essa casta surgiu na região da Rioja e Navarra. A Tempranillo é uma uva pequena, com pele mais grossa e taninos moderados. Seus vinhos geralmente têm notas de morango, groselha, ameixas, chocolate e tabaco.

Garnacha
Garnacha – como é conhecida a Grenache, na Espanha – é a segunda variedade mais plantada no país, principalmente ao norte e oeste. Suas videiras são fortes e estruturadas, resistentes à seca e ao vento forte.

Grenache

A Garnacha também é chamada de Grenache

Essa uva pode apresentar algumas variações de aroma, lembrando frutas vermelhas, damasco, pimenta do reino, café, entre outras.

Graciano
Graciano é outra uva tinta de renome no território espanhol, sendo cultivada principalmente nas regiões de Rioja e Navarra. O aroma dessa uva é forte, sendo muito apreciada na produção blends com Tempranillo e Cabernet Sauvignon.

Brancas:
Moscatel
Moscatel
A Moscatel é responsável por um dos vinhos espanhóis mais famosos
A Moscatel – conhecida também como Muscat e Moscato em outros países – é uma uva doce, muito utilizada para fazer vinhos licorosos. Na Espanha, boa parte dos bons vinhos doces feitos com a Moscatel vem da região de Andaluzia.

Pedro Ximenez
A uva branca Pedro Ximenez é associada ao vinho Xerez, na Espanha, uma bebida fortificada. Por ter pouca acidez, essa uva não é tão adequada para produção de vinhos de mesa, mas certamente produz bons vinhos fortificados.

Pedro Ximenez
Uva Pedro Ximenez, em vinha
Essa uva é cultivada em toda Andaluzia e também em outras regiões da Espanha, como Valência e Ilhas Canárias.

Xarel-lo
Xarel lo
Campo de uvas Xarel Lo
A uva branca Xarel-lo é uma das mais indicadas na produção de espumantes Charmat, misturando com outras variedades. Essa uva é originada da Catalunha, na Espanha, onde é autóctone.

Verdejo

uva Verdejo
A uva Verdejo é uma das castas mais tradicionais da Espanha
Verdejo é uma uva branca aromática que produz muitos vinhos na Rueda, região central da Espanha. Seus vinhos são produzidos, em grande parte, varietal ou misturado com as uvas Viuras e Sauvignon Blanc.

As melhores regiões de vinhos espanhóis
A Espanha guarda sabores únicos em relação ao vinho, com excelentes regiões reconhecidas. Castilla La Mancha e Rioja, por exemplo, são sinônimos de excelência para a vitivinicultura espanhola.

Castilla La Mancha
A região de Castilla La Mancha é uma das maiores regiões vinícolas da Espanha. Com clima seca e quente, a região é destaque no cultivo de uvas e a produção de vinhos. Essas influências vêm diretamente do continente europeu, com verão extremamente quentes e invernos muito frios.

Castilla La Mancha
Castilla La Mancha tem, atualmente, 9 DO’s
As uvas sobrevivem ao clima e solo da região, sendo a Airen a principal casta de Castilla La Mancha. A região tem nove DO’s (Denominação de Origem), que atestam a qualidade nesses vinhos. Conheça mais sobre essa região aqui.

Espanha Verde
A região da Espanha Verde é uma das partes mais diferentes do País, no que diz respeito à produção de vinhos. O DO Rias Baixas e Ribeiros, por exemplo, é capaz de produzir grandes vinhos brancos. Já na região de Ribeira Sacra, existem diferentes vinhos brancos e tintos de qualidade.

Espanha Verde

Os vinhos brancos são uma marca da Espanha Verde

Nessa região, há grande cultivo da uva Albariño, para produção de vinhos brancos, e da uva Mencia, para produção de vinhos tintos.

Rioja
Enquanto a região da Espanha Verde é conhecida pelos vinhos brancos, Rioja é destaque pelos seus tintos deslumbrantes. É impossível falar de vinhos espanhóis sem falar da Rioja.

Rioja

A Rioja produz ótimos vinhos espanhóis

Grande parte dos rótulos produzidos tem as castas Tempranillo e Garnacha, destaques da região. Também são produzidos outros vinhos, em menor escala, com as uvas Graciano, Cabernet Sauvignon e Mazuelo.

A Rioja mostra seu reconhecimento principalmente por ser a primeira região a receber o status de DO, em 1933. A região também foi a primeira a se tornar um DOC em nível superior. Saiba mais sobre a importância da Rioja nesse post.

Catalunha
A região de Catalunha está localizada no nordeste da Espanha, na fronteira com o Mediterrâneo. Existe uma grande variedade nos vinhos produzidos nessa região e a influência dos franceses nos vinhos mais reconhecidos, como o cava de champanhe e o vinho de mesa tinto.

Catalunha

O clima de Catalunha favorece o cultivo de uvas

O clima da Catalunha é mediterrâneo, com áreas quentes devido à costa marítima e chuvas moderadas. Em geral, os vinhos tintos dessa região são produzidos com Tempranillo, Garnacha e Monastrell.

Embora a região produza vinhos tintos de qualidade inigualável, o destaque fica para o espumante Charmat, feito com cava.

O começo dessa produção teve início por volta da década 1870 quando José Raventós, fundador do grupo Codorníu, começou a produção da bebida. O prestígio do espumante deu origem a um DO, em 1986. Entenda sobre como o espumante charmat é produzido em nosso artigo.

Andaluzia
Andaluzia é muito conhecida pelos seus vinhos fortificados e licorosos, o “xerez” ou “jerez”, como são chamados. A região é estrategicamente localizada próxima ao continente africano e, também, do Mediterrâneo.

Andaluzia

Andaluzia é conhecida pelos seus vinhos licorosos

Ao todo, são 40 mil hectares de vinhedos em Andaluzia, na qual quase a metade desse valor é produzido nos quatro DO’s existentes na região.

As principais uvas de Andaluzia são: Pedro Ximenez, Moscatal e Airen. Algumas castas internacionais também produzem bons vinhos nessa região, como a Merlot e a Cabernet Sauvignon.

Deguste e conheça melhor dos Vinhos Espanhóis:
O tempo em que um vinho fica guardado não é sinônimo de qualidade, mas interfere muito no sabor da bebida. Através da categorização feita nos Vinhos Espanhóis, é possível entender os vinhos do país e diferenciá-los de outros vinhos europeus.

Enquanto o vinho jovem não exige tempo de armazenamento, o Gran Reserva demora cinco anos, no mínimo, para ficar pronto. Esses valores variam entre tintos, brancos e rosés, além do próprio local onde está sendo produzido o vinho.

degustar vinhos espanhóis

Saiba como harmonizar com vinhos espanhóis

Mas não vá achando que só o tempo de armazenamento é suficiente para conhecer esses vinhos. Como cada paladar é único, nada melhor que degustá-los, não é mesmo?

Aqui no VinhoSite podem ser encontrados vinhos espanhóis com diferentes classificações e faixas de preço. Evidentemente, os rótulos com maior tempo de guarda trazem um custo um pouco maior ao consumidor.

Contudo é possível encontrar qualidade em todos eles, independente da categoria em que o vinho esteja enquadrado.

Agora que você já adquiriu conhecimento para diferenciá-los, veja abaixo a seleção desses vinhos que separamos para você:

Jovens
Don Leon Garnacha Tempranillo


País: Espanha
Produtor: Don Leon
Tipo: Tinto
Estilo: Tinto Leve
Temperatura ideal: de 14 a 16 °C
Variedades: Blend de Tempranillo e Garnacha
Sugestão de Harmonização: Risoto com Linguiça
Preço: R$ 27,50
Compre no Vinhosite

Montefrio La Mancha do Tempranillo


País: Espanha
Produtor: Felix Solis
Tipo: Tinto
Estilo: Tinto Leve
Temperatura ideal: de 14 a 16 °C
Variedades: Varietal
Sugestão de Harmonização: Massas à carbona
Preço: R$ 29,90
Compre no Vinhosite

Conde de Monterroso Joven Tempranillo


País: Espanha
Produtor: Bodegas Isidro Milagro
Tipo: Tinto
Estilo: Tinto Macio
Temperatura ideal: de 12 a 14 °C
Variedades: Varietal
Sugestão de Harmonização: Steak Tartar
Preço: R$ 37,80
Compre no Vinhosite

Los Molinos Tempranillo
País: Espanha
Produtor: Felix Solis
Tipo: Tinto
Estilo: Tinto Leve
Temperatura ideal: de 14 a 16 °C
Variedades: Varietal
Sugestão de Harmonização: Pizza Calabresa
Preço: R$ 33,25
Compre no Vinhosite

Orquestra Tempranillo
vinho-tinto-seco-espanhol-tempranillo-orquestra
País: Espanha
Produtor: Felix Solis
Tipo: Tinto
Estilo: Tinto Leve
Temperatura ideal: de 14 a 16 °C
Variedades: Varietal
Sugestão de Harmonização: Carpaccio
Preço: R$ 39,90
Compre no Vinhosite

Castillo de Benizar Tempranillo
tempranillo-vinho-espanhol-castillo-de-benizar-tinto
País: Espanha
Produtor: Bodegas Ayuso
Tipo: Tinto
Estilo: Tinto Leve
Temperatura ideal: de 14 a 16 °C
Variedades: Varietal
Sugestão de Harmonização: Capeletes
Preço: R$ 47,90
Compre no Vinhosite

San Juan Branco
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País: Espanha
Produtor: Felix Solis
Tipo: Branco
Estilo: Branco Frutado
Temperatura ideal: de 10 a 12 °C
Variedades: Varietal
Sugestão de Harmonização: Ceviche
Preço: R$ 39,90
Compre no Vinhosite

Campo Castillo Rosado Garnachavinho-garnacha-espanhol-campo-castillo-rose
País: Espanha
Produtor: Bodegas Borsao
Tipo: Rosé
Estilo: Rosé Vigoroso
Temperatura ideal: de 10 a 12 °C
Variedades: Varietal
Sugestão de Harmonização:Massas ao Pesto
Preço: R$ 39,90
Compre no Vinhosite

Crianza
Conde de Monterroso Crianza Tempranillo


País: Espanha
Produtor: Bodegas Isidro Milagro
Tipo: Tinto
Estilo: Tinto Macio
Temperatura ideal: de 12 a 14 °C
Variedades: Varietal
Sugestão de Harmonização: Iscas de Filé
Preço: R$ 47,50
Compre no Vinhosite

Campo Castillo Crianza
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País: Espanha
Produtor: Bodegas Borsao
Tipo: Tinto
Estilo: Tinto Intenso
Temperatura ideal: de 16 a 18 °C
Variedades: Blend de Cabernet Sauvignon, Tempranillo e Garnacha.
Sugestão de Harmonização: Lasanha de Carne Moída
Preço: R$ 72,50
Compre no Vinhosite

Dairo Crianza
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País: Espanha
Produtor: Cellers Unió
Tipo: Tinto
Estilo: Tinto Complexo
Temperatura ideal: de 16 a 18 °C
Variedades: Blend de Syrah, Mazuelo e Garnacha.
Sugestão de Harmonização: Filé Mignon
Preço: R$88,04
Compre no Vinhosite

Reserva
Conde de Monterroso Reserva Tempranillo
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País: Espanha
Produtor: Bodegas Isidro Milagro
Tipo: Tinto
Estilo: Tinto Intenso
Temperatura ideal: de 14 a 16 °C
Variedades: Varietal
Sugestão de Harmonização: Frango Assado
Preço: R$ 55,90
Compre no Vinhosite

Campo Castillo Reserva

País: Espanha
Produtor: Bodegas Borsao
Tipo: Tinto
Estilo: Tinto Complexo
Temperatura ideal: de 16 a 18 °C
Variedades: Blend de Cabernet Sauvignon, Tempranillo e Garnacha.
Sugestão de Harmonização: Risoto ou Massas com Ganso
Preço: R$ 118,34
Compre no Vinhosite

Bodegas Ramirez Rioja Reserva Tempranillo

País: Espanha
Produtor:Bodegas Ramirez de La Piscina
Tipo: Tinto
Estilo: Tinto Poderoso
Temperatura ideal: de 16 a 18 °C
Variedades: Varietal
Sugestão de Harmonização: Talharim com Pato
Preço: R$ 179,85
Compre no Vinhosite

Gran Reserva
Casa Albali Gran Reserva

País: Espanha
Produtor: Felix Solis
Tipo: Tinto
Estilo: Tinto Complexo
Temperatura ideal: de 18 a 20°C
Variedades: Varietal
Sugestão de Harmonização: Talharim com Pato
Preço: R$ 142,80
Compre no Vinhosite

 

http://www.vinhoespanhol.com.br 

 

 


ONDE COMPRAR VINHO ESPANHOL EM CAMPINAS | SÃO PAULO | PIRACICABA | JUNDIAÍ


 

Aqui no site vinhoespanho.com.br você encontra os melhores vinhos Espanhóis para comprar. 
Com grande tradição no mercado do vinho, a Espanha é o terceiro maior produtor de vinhos do mundo e o primeiro em área de cultivo de vinhas. Compre aqui o melhor vinho espanhol, um vinho europeu capaz de surpreender os amantes desta bebida.

 

WHATSAPP: (19)9.8825-1240

 

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COMO É CLASSIFICADO O VINHO ESPANHOL?



A classificação dos vinhos da Espanha é dividida em duas categorias principais, além de subdivisões, sendo:


DOP (Denominación de Origen Protegida): onde o vinho espanhol é subdividido em Viños de Pago, Denominación de Origen Calificada (DOCa), Denominación de Origen (DO), Viños de Calidad com Indicación Geográfica.


IGP (Indicación de Origen Protegida): conhecidos como Vinos de la Tierra (VdlT) 
Os vinhos espanhóis podem também ter uma classificação quanto ao tempo de envelhecimento, tornando-se vinhos da Espanha com as seguintes classificaçõe: vinho espanhol Crianza, Vinho Espanhol Reserva e Vinho Espanhol Gran Reserva.

 

Em relação ao envelhecimento da safra, o vinho espanhol pode ser classificado da seguinte forma:

 


O QUE É NECESSÁRIO PARA UM VINHO DA ESPANHA SER CONSIDERADO UM VINHO ESPANHOL JOVEM?


 

O Vinho Espanhol Jovem, também conhecido como Vino Del Año, é um vinho espanhol com pouco tempo de envelhecimento, como o próprio nome diz. Esse vinho espanhol é colocado para a comercialização no mesmo ano de produção ou, no mais tardar, no ano seguinte à colheita da safra espanhola. A principal característica do Vinho Espanhol intitulado como Vinho Espanhol Jovem é fresco e frutado.

 


O QUE É NECESSÁRIO PARA UM VINHO DA ESPANHA SER CONSIDERADO UM VINHO ESPANHOL CRIANZA?


 

O Vinho Espanhol crianza segue uma legislação que não permite que esse vinho espanhol seja comercializado antes que ele complete 2 anos. No caso do vinho espanhol tinto, é exigido que esse vinho espanhol fique pelo menos 1 ano em barrica de carvalho. No caso do Vinho Espanhol Branco, a exigência é que esse tipo de Vinho Espanhol fique em Barricas de Carvalho por seis meses.

 

 


O QUE É NECESSÁRIO PARA UM VINHO DA ESPANHA SER CONSIDERADO UM VINHO ESPANHOL RESERVA?


 


Quanto ao envelhecimento, o Vinho Espanhol para ser considerado um Vinho Espanhol Reserva, a legislação exige que esse vinho somente seja colocado no Mercado de Vinhos Espanhóis depois de 3 anos, no caso de ele ser um Vinho Espanhol Tinto, e 1 ano e meio (18 meses), no caso se o Vinho Espanhol em questão seja um Vinho Branco da Espanha. O Vinho Tinto Espanhol precisa ficar pelo menos 12 meses em barrica de carvalho e o vinho espanhol branco precisa envelhecer pelo menos 6 meses em barris de carvalho, para ser considerado um vinho espanhol reserva, tal como ocorre com o Vinho Branco Espanhol Classificado como Vinho Espanho Crianza. Além do mais, o Vinho Espanhol Reserva só poderá levar essa classificação de Vinho Espanhol se a sua produção for realizada com uma safra de qualidade excepcional. 

 

 


O QUE É NECESSÁRIO PARA UM VINHO DA ESPANHA SER CONSIDERADO UM VINHO GRAN RESERVA ESPANHOL? 


 


Para ser Classificado como um Vinho Espanhol Gran Reserva, ele precisará de seguir determinadas regras e leis. O envelhecimento do vinho espanhol tinto deve ser de, no mínimo, 5 anos, caso contrário não será considerado um Vinho Tinto Espanhol Gran Reserva. No caso do Vinho Espanhol Branco, o vinho espanhol dessa categoria precisa ter pelo menos 4 anos, antes de entrar no Mercado Espanhol de Vinhos. O Vinho Espanhol tinto deve ficar 18 meses em barris de carvalho, para que seja considerado um Vinho Tinto Espanhol Reserva. Já o Vinho Branco Espanhol, precisará dos mesmos 6 meses que o Vinho Espanhol Branco Reserva, caso contrário, não será considerado um Vinho Espanhol Branco Gran Reserva. O Vinho Espanhol Gran Reserva, tal como ocorre com o Vinho Espanhol Reserva, deve ser produzido com uvas extraordinárias, de uma safra de uvas espanholas espetacular. 

 

 

 

A Espanha ocupa mais de 75% do território da Península Ibérica (3/4 do território), o que resulta numa diversidade de climas e solos e, consequentemente, na produção de vários tipos de vinhos. Nas áreas litorâneas da Espanha, há influência marítima na produção do vinho espanhol, com clima mais fresco e úmido, enquanto no interior do Espanha, o clima é mais continental, com verões mais frios e invernos rigorosos. Os vinhedos espanhóis estão localizados a altitudes que variam entre 600 e 1.000 metros acima do nível do mar e rodeados de cadeias montanhosas. Por isso, o Vinho Espanhol torna-se muito especial e, consequentemente, os Vinhos Espanhóis são um dos mais apreciados do mundo.


A história dos vinhos na Espanha é antiga e foram os povos fenícios e, principalmente, os romanos os responsáveis pelo desenvolvimento vinícola da Espanha. Segundo especialistas em vinhos, as primeiras plantações de videiras ocorreram décadas antes de Cristo. 


Os franceses também influenciaram a produção de vinhos na Espanha. Em meados do século XIX, depois que a praga filoxera devastou muitos vinhedos europeus, especialmente os franceses, alguns produtores da França migraram para a Espanha, levando consigo variedades de uvas e técnicas de vinificação.


Mais recentemente, já no século XX e depois da década de 1990, a Espanha iniciou um novo processo de desenvolvimento de tecnologias voltadas para a produção de vinhos, tornando o vinho espanhol melhor elaborado e com mais qualidade.



Na maioria dos casos, a produção do vinho espanhol é produzido a partir de vinhedos com cepas brancas como a Verdejo, Albariño, Xarel-lo, Viura, Airén, Pardina, Macabeo, Palomino, além do Chardonnay. Porém, a fama dos melhores vinhos da Espanha ocorre com o uso das uvas tintas, especialmente à Uva Tempranillo, a Uva Espanhola mais emblemática. Outras uvas tintas também se destacam na produção do vinho espanhol, como por exemplo as uvas espanholas Garnacha, a Uva Monastrell, a Uva Cariñena, a Uva Graciano, a Uva Mencía, a Uva Espanhola Mazuelo, Cabernet Sauvignon e a Uva Merlot.

 


A Espanha é o país com maior área de vinhas do planeta, onde há muitas regiões que destacam-se na produção de Vinho Espanhol, entre elas a Região de produção de vinho espanhol La Rioja, Região Navarra, Região de Aragón, Região da Cataluña, País Basco, Região da Galícia, Região da Castilla y León, Região Castilla La Mancha, El Levante, Região da Andaluzia, Região da Extremadura, nas Ilhas Canárias e nas Ilhas Baleares.  Ou seja, as regiões onde há a produção de vinhos espanhóis é muito grande e, sendo assim, o Vinho Espanhol torna-se também grandioso e muito, mas muito especial.

 


O Vinho da Espanha é maravilhoso, sendo as Regiões Espanholas de produção de vinho locais de grandes vinhos europeus, cada uma das regiões com forte identidade e personalidade, caráter e elegância que, por sua vez, acabam por tornar o Vinho Espanhol mais especial a cada ano. O resultado é que o Vinho Espanhol tem conquistam cada vez mais adeptos, ávidos por degustar apenas os melhores vinhos do mundo. Quais são os Melhores Vinhos do Mundo? Caso esteja perguntando exatamente isso, saiba que o Vinho Espanhol está entre os melhores vinhos do mundo, produzido com uvas espanholas de qualidade, tornando os Vinhos Espanhóis extraordinário.


O Vinho Espanhol comercializa apenas os melhores vinhos da Espanha.

 

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